quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CALOR.



Na continuidade do treinamento, dessa vez eu iniciei o aprendizado para suportar a clausura e o calor intenso do látex.



Com o corpo totalmente envolvido pela roupa, luvas, meias e máscara, o único contato com o mundo externo eram os cabelos e os pequenos orifícios para as narinas que me permitiam respirar apenas o suficiente e com bastante esforço.



Os quatro membos esticados e presos, como de costume, aos poucos começavam a formigar, ao mesmo tempo em que sentia o suor escorrendo profusamente colando e comprimindo ainda mais a pele já restrita pelo catsuit.



Foi mais um teste difícil de ser cumprido, mas ultrapassado com muita alegria. No fim das contas, em determinado momento, toda a privação passou a se tornar excitante e até prazerosa. Na verdade é sempre assim: no começo tenho medo da novas experiências que me são propostas, mas aos poucos vou sentindo um prazer cada vez mais intenso que se potencializa com o sofrimento. É assim que deve ser e estou, dia após dia, aprendendo e compreendendo essas lições, que me conduzem a uma escravidão progressivamente mais completa.

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