terça-feira, 22 de março de 2011

IMOBILIDADE E DOR.





























Há ocasiões em que o DONO de mim precisa liberar todo o stress acumulado em um dia de trabalho. O melhor remédio para aliviar-se nesses momentos é a intensificação do SEU Sadismo. Eu me orgulho de ser o instrumento que ELE tem para servi-LO e acalmá-lo quando mais precisa.

Foi assim nesse dia. Braços acorrentados atrás da barra, pulsos presos na frente, com ganchos e elásticos puxando dolorosamente os prendedores nos mamilos, as pernas abertas e presas nas laterais do suporte, e o pescoço semi-enforcado pela coleira. E o ingrediente fundamental: o olhar DELE, sentado placidamente diante da vítima torturada, observando a progressão do sofrimento, a impossibilidade de realizar movimentos sob pena de agravar a dor, a agonia modificando a expressão facial, a respiração cada vez mais ofegante pelo aperto na garganta, o desespero aumentando e as lágrimas escorrerendo.

Até que SEU rosto, antes tenso ao chegar em casa, passasse paulatinamente a exibir um reconfortante sorriso. E apesar de toda a dor e desconforto do corpo, aquela alegria também me invadiu. Esta é sempre a maior recompensa para uma escrava: saber-se útil ÀQUELE que a tem.

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